A Empresa Olivícola Casa Alta – Sociedade Transformadora de Bagaços, Lda. confiou no trabalho e na experiência da Sugimat e receberá em breve uma caldeira de vapor e um câmara de geração de gases quentes, para o seu processo produtivo. Estes equipamentos serão alimentados com bagaço, produto de biomassa resultante do próprio processo.
A caldeira de vapor com queima de biomassa será utilizada no processo de extração do óleo de bagaço de azeitona. Esta caldeira tem uma garantia de disponibilidade de mais de 8.000 h/ano e será especialmente desenvolvida para queimar bagaço. Um combustível altamente complexo que requer um projeto de caldeira aquatubular. Apesar das dificuldades técnicas de combustão, o bagaço possui alto poder calorífico e qualidade em comparação com outros combustíveis de biomassa.
A Sugimat também fornecerá o sistema de combustão por grelha móvel, em cuja confiabilidade e durabilidade para este tipo de combustível, outros clientes já confiaram, de entre os quais destacamos as empresas San Miguel Arcángel ou MIGASA, entre outros.
A câmara de geração de gases quentes também será alimentada com bagaço. Estes gases serão utilizados na desidratação do alperujo proveniente dos lagares. O gerador de gases utilizará o mesmo modelo de grelha móvel, projeto próprio da Sugimat, para garantir também a disponibilidade de 8.000 h/ano.
O processo de descarbonização das empresas extratores de bagaço já é uma realidade inegável. Empresas extratoras que usam gás natural (metano) como forma de energia térmica terão de se adaptar. Atendendo aos recentes problemas causados pela crise energética nas cogerações a gás natural, começa agora a ser standard a utilização de equipamentos com queima de biomassa nos seus processos produtivos, uma vez que dispõem de um produto de biomassa próprio, o bagaço. Em Portugal, as empresas extratoras de bagaço operam com bagaço, mas em Espanha ainda existe uma parte muito importante das empresas extratores de bagaço que operam com gás natural.
Graças a este tipo de equipamentos, as empresas extratores de bagaço estão cada vez mais próximas da neutralidade carbónica e as que operam com gás natural deixarão de depender da volatilidade dos preços, condicionada à conjuntura geopolítica atual ou futura.
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